sexta-feira, 26 de maio de 2017

Resenha - A Garota no Trem de Paula Hawkins


Título: A Garota no Trem

Autor (a): Paula Hawkins

Editora: Record

Páginas: 378

Ano: 2015
Classificação: 

Sinopse
Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Janson –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida. Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.
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Olá Leitores!!! Por aqui é a Gleissianne do Ig @bog_resenhando e estarei fazendo algumas publicações aqui no blog da Jaque. E hoje vim trazer uma resenha de um livro maravilhoso. espero que gostem.

"De manhã, embarco no trem das 8h04, e, na volta, pego o das 17h56. É o meu trem. É nele que viajo. É assim que as coisas são."


A Garota no trem vai contar a historia da Rachel, que se encontra com sua vida pousada. È uma mulher de trinta e poucos anos, alcoólatra e sem emprego.
Nada de novo acontece e as únicas coisas que ela tem em mente são lembranças de um passado destruído por uma traição. Sua vida nem sempre foi assim, porém as circunstâncias fizeram com que ela fosse se perdendo e se torturado com os pensamentos com seu ex marido. Que cansado dos seus constantes vexames e das correntes perdas de memória, Tom, seu marido, se envolve com outra mulher e acaba se se divorciando de Rachel. Agora Tom é casado com a Anna, com quem tem uma filha, a pequena Evie.   
Após o divórcio Rachel se vê sem ter para onde ir, onde acaba morando com uma velha amiga dos tempos da universidade, Cathy.
O problema da Rachel com a bebida não faz ela perder somente o marido, mais também o emprego. Por medo da reação da amiga, ela começa a ir para Londres, para não levantar suspeitas, e continua agindo como se nada tivesse acontecido. Ela sempre pega o trem das 8:04 e, volta a pegar o trem das 17:56h, tudo para esconder a verdade de Cathy.
Em suas voltas á Londres, ela admira com sempre uma casa específica, um lugar onde ela amava olhar, por que sentia que o casal que morava ali possuía o tipo de amor que ela um dia viveu com Tom, antes de ser trocada por outra mulher. Mas, ao invés de visualizar uma cena de amor protagonizada pelo casal, ela vê algo diferente, algo que pode explicar muito dos fatos que ocorreram depois com a mulher que morava ali é dada como desaparecida. Envolvida emocionalmente, ela decide que precisa fazer alguma coisa para ajudar a descobrir o que aconteceu com Megan. Mas o que ela não podia esperar, era que ao buscar encontrar resposta para ajudar aquela mulher, ela iria descobrir muito mais sobre ela mesma.


"Eles formam um par, uma dupla. São Felizes, está na cara. São o que eu era. São como Tom e eu éramos, há cinco anos."




Que livro é esse? Devo confessar que não conseguia parar de lê, queria logo desvendar o mistério que estava por trás. O livro é narrado na visão da Rachel a maior parte do tempo, mas tempo a visão da Anna, a nova mulher do Tom e da Megan, a mulher desaparecida, no começo você não entende muito a intenção de ter a visão dessas tres mulheres, mas ao longo dos capítulos vamos vendo que está meio que tudo interligados.
O livro é como um grande quebra-cabeça, cujas peças foram espalhadas o vento e aos poucos vamos reunido cada peça. Se você adora desvendar um mistério, irá amar esse livro.


"De vazio, eu De vazio, eu entendo. Começo a achar que não há nada a se fazer para preenchê-lo. Foi o que percebi com as sessões de terapia: os buracos na sua vida são permanentes. É preciso crescer ao redor deles, como raízes de árvore ao redor do concreto; você se molda a partir das lacunas." 












4 comentários:

  1. Eu amei. Tenho esse livro mas ainda não o li, agora fiquei mas curiosa ainda e necessito de arranjar tempo pra lê-lo ♥♥♥♥♥

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    1. Fico feliz Alexandre que tenha curtido a resenha. Leia sim, é um leitura muito gostosa de se fazer e espero que curta da mesma forma que eu curti. ❤

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